Os 5 piores perfis – e dos quais fugir – para montar equipe eficiente

Cláudio Tomanini, professor da FGV e Especialista em marketing e vendas aponta cinco perfis de profissionais que devem ser 100% evitados dentro de uma empresa

Abrir uma empresa significa ter sob responsabilidade uma nova equipe cuidadosamente escolhida. Os métodos de escolha são diversos: dinâmicas de grupo, entrevistas, testes, redações, entre muitos outros. Porém, dá para observar o dia a dia de cada um dos funcionários para se chegar a conclusões certeiras.

Pensando nisso, Cláudio Tomanini, professor da FGV e Especialista em Marketing e Vendas reuniu alguns dos perfis profissionais que, ao serem identificados dentro de uma equipe efetiva devem passar por uma drástica transformação, ou, no pior dos casos, irem embora. “São profissionais que não agregam nada de útil ou eficiente à empresa e poderão sozinhos, levá-la ao fracasso. Fiquem de olho!” Explica Cláudio Tomanini. “A empresa, seja ela qual for depende de pessoas e quando tudo parece igual, gente é que faz a diferença.” Complementa Cláudio.

Veja abaixo, Segundo Especialista de Marketing e Vendas Cláudio Tomanini, o Top Five de Piores Perfis a serem adotados dentro de uma equipe eficiente:

Top 1: “O Bombeiro”
O bombeiro é aquele profissional nada organizado. Ele não planeja nada, corre de lá para cá, estressado e trabalha feito um maluco. Está exausto, quase tendo um infarto. Se alguém lhe pergunta: “O que você está fazendo?”, indignado e desesperado ele nem responde, de tanto trabalho que tem pela frente, que nunca termina. Ele não planeja nem se prepara e depois de um dia de trabalho estafante, tem a sensação de trabalhar demais, sem atingir resultados. E não vai atingir mesmo, porque é preciso trabalhar com planejamento e organização. Mas o bombeiro está ocupado demais para pensar nisso…

Top 2: “Não dá para fazer tudo”
Este profissional se sente um verdadeiro burro de carga. Não cabe mais trabalho nas costas dele! Como podem pedir mais e mais coisas para uma pessoa só? Frequentemente ele é visto andando e falando sozinho: “O chefe endoidou, não dá para fazer tudo!”. E assim ele só faz o que é possível, o que não deu para fazer, paciência.

Top 3: “É melhor não mexer”
Esse, normalmente, é aquele funcionário mais velho. Ele não gosta nada da ideia de trazer muita inovação para o trabalho e se justifica alegando que “É melhor não mexer no que está bom, porque se mexer vai feder!”. Na verdade, esse profissional não faz a menor ideia de como ele, com a sua experiência e a sua idade, vai começar do zero. Em prol do seu bem-estar mental e psicológico, é claro que é muito melhor a empresa permanecer do jeitinho que está até acabar como ele: obsoleta.

Top 4: “Isso eu já vi”
Geralmente é aquele profissional bem estudado e bem preparado. Tem MBA, fez ótimas faculdades e cursos no exterior. E por conta disso, nada para ele é novidade. Tudo ele já viu. Palestras e Convenções são pura chatice, pois ele já viu tudo. No coffee break ele se encosta ao colega e comenta cheio de orgulho: “Isso tudo que ele falou eu já vi”. O problema é que existe uma grande diferença entre ver e fazer.

Top 5: “Ema”
Ele definitivamente não quer saber de se intrometer na vida da equipe. Para ele, é cada um por si. Pode ser visto cantarolando o bordão: “Ema, ema, ema! Cada um com seus problemas!”. Ele é na verdade o verdadeiro problema para a empresa. Comprometimento com a equipe é uma das premissas básicas para se atingir o sucesso.

Cláudio Tomanini é professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas, palestrante e autor do livro “Venda Muito Mais” (Editora Gente, 2012). Considerado um dos 50 gigantes das vendas no Brasil pela “Venda Mais”, tem mais de 25 anos de experiência nas áreas de vendas e marketing. Atuou em empresas como Johnson & Johnson, ADP Systems, Grupo Verdi e VR. Contribui com artigos e entrevistas com diversos portais e revistas; Tomanini possui uma peculiar visão do mercado, criando novos conceitos e desenvolvendo soluções, utilizadas e adaptadas por diversas empresas e outros consultores ou palestrantes.

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