Crenças – O que são e como mudar

Pense em suas Crenças como a mobília de sua casa mental. Podem ser individualmente valiosas e até úteis em certos momentos; mas ás vezes atravancam o caminho e se tornam de difícil manuseio. E podem ficar antiquadas. E, as vezes, podemos gostar de certas Crenças, mas elas não “combinam” com o resto da decoração de nossa casa mental.

Pense em Crenças como Paradigmas (pressuposições úteis para realizar tarefas, mas que não podemos ter certeza absoluta se são Verdadeiras ou Falsas).

Se é assim, liste para você algumas Crenças que podem ser muito eficazes:
* o meu corpo é naturalmente saudável.
* o meu estado básico é flexível de acordo com as situações de vida.
* eu aprendo com cada experiência.
* não existem erros, existem explorações de caminhos de vida.
* corpo e mente são um único sistema.
* a minha criatividade se expressa nas minhas ações, emoções, pensamentos e intuições.
* sintomas de doenças são alertas para a busca do reequilibro.

Como mudar Paradigmas

1. Identifique as suas Crenças (Paradigmas) e pergunte-se: o que esta crença está fazendo por mim? O que faz pela minha saúde? Pelo meu sucesso no futuro? Pelos meus objetivos? Pelos meus relacionamentos? Ela me ajuda (Crença Poderosa) ou me limita (Crença Limitante)? Que benefícios ocultos (secundários) ela me traz de bom, mesmo que me limite em alguma coisa?

2. Reconheça que não é tão fácil apenas abandonar uma crença. É necessário colocar uma alternativa no lugar, para manter o equilíbrio em seu universo mental. Pergunte-se: em que eu gostaria de acreditar? Como minha saúde melhoraria com esta nova Crença? E meu sucesso? Meus objetivos? Meus relacionamentos? Conseguiria obter, com esta nova Crença, os mesmos benefícios secundários que a Crença antiga me trazia?

3. Verifique a congruência desta nova Crença. Pergunte-se: há algo em mim que possa resistir ou tentar me impedir que eu mude para este novo paradigma? Há algo em mim que já se encaixa e favoreça este novo paradigma?

4. Analise as submodalidades sensoriais de algo em que acredita tranqüilamente que possa ser ou acontecer (por exemplo, que o Sol é uma estrela no céu ou que as sementes, plantadas com água e terra, possam germinar). Observe como você pensa a respeito disso e como representa seus pensamentos internamente.

5. Analise as submodalidades sensoriais de algo que você duvida que possa ser ou acontecer (por exemplo, que os elefantes não existam ou que uma mesa possa se transformar em uma formiga). Repita o exame e identifique as diferenças na representação sensorial de um pensamento acompanhado de um sentimento de Certeza para um pensamento acompanhado de um sentimento de Dúvida.

6. Observe uma determinada Crença (paradigma) inadequado que ainda possua (tais como ter propensão para resfriados ou ser uma pessoa hipersensível). Analise as submodalidades sensoriais deste tipo de pensamento e verifique se aproximam mais dos que suscitam sentimentos de Certeza ou dos que suscitam sentimentos de Dúvida.

7. Com cuidado, experimente pequenas mudanças de submodalidades. Identifique a alteração de uma determinada submodalidade que altere o sentimento subjacente. Exercite várias vezes em seu universo mental, com sua magia interna (i + maginação), e exercite algumas vezes no universo material, sem se preocupar de início com o perfeito sucesso das experiências, até que seja natural para você.

Antonio Azevedo

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