Sei que estou crescendo quando…
Quando eu me torno uma pessoa mais incondicionalmente amorosa comigo mesmo e com todas as outras pessoas.
Amor incondicional é o principal traço de crescimento pessoal.
Quando passo a me orientar por mim mesmo, em vez de seguir cegamente as instruções de terceiros a respeito do que eu devo ou não fazer da minha vida.
Como tudo mais em crescimento pessoal, orientar por mim mesmo também tem um preço que pode ser bastante elevado.
Manter a minha independência e a minha liberdade de escolha significa não transigir na aceitação de regras e modelos de vida que possam limitar a livre manifestação do meu ser.
Quando assumo a total responsabilidade pelas decisões que tomo.
Quando me arrisco a experimentar a vida de forma absolutamente livre, descompromissada com qualquer modelo ou padrão pré-existente.
Quando me dedico mais ao meu corpo, cuidando da minha saúde e aparência, fazendo exercícios físicos, descansando e dormindo direito e escolhendo criteriosamente a minha alimentação.
No início, eu senti muita culpa por estar dedicando mais tempo a mim mesmo. Culpa que ficava maior a cada novo comentário externo desfavorável àquela minha “nova mania” de cuidar de mim mesmo. De cuidar verdadeiramente da única coisa que eu tinha e tenho nesse mundo: – eu mesmo. Não duvido que no início possa haver até um certo exagero nesse cuidado. Afinal de contas, “quem nunca comeu melado, quando come se lambuza…” Mas o melado é no mínimo merecido para gente passou um jejum auto-forçado por tanto tempo. Gente que em geral, ao colocar as demandas e interesses dos outros em primeiríssimo lugar, foi se deixando lá para o final da fila, para o final de todas as filas, cada vez maiores e mais exigentes.
Pessoalmente posso afirmar que maior dedicação a mim mesmo sempre representou maior capacidade de dedicação ao meu próximo – e vice-versa, ou seja, quanto menos atenção e carinho comigo mesmo, menos atenção e carinho com os outros. A gente só dá o que tem. Foi por isso que Jesus recomendou aos seus discípulos para “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo COMO A TI MESMO”…
Quando ajo com liberdade e consciência, fazendo as coisas que eu quero e posso fazer, em vez de ficar tentando classificar meus atos entre o que é certo e errado, bom e ruim, antigo e moderno, masculino e feminino, etc, etc, etc.
Quando faço a opção de viver de acordo com os meus valores, ideais, desejos e necessidades ainda que isso me custe perder dinheiro, aplauso e destaque nesse mundo que taí.
Quando presto mais atenção aos aspectos, peculiaridades e anseios meu corpo como um todo, ou seja, carne, mente e espírito.
Quando busco viver experiências e desenvolver atividades que tornem minha vida mais significativa e gratificante em todos os sentidos.
Quando começo a dar mais importância ao que eu realmente sinto, penso e faço do que ao que os outros esperam que eu sinta, pense e faça
Quando paro de sabotar meus desejos e fantasias em nome de seguir padrões conduta que os outros acham que são os mais adequados para mim
Quando vou à luta pelo que eu realmente quero – independente do tamanho das brigas que eu tiver que encarar a fim de garantir o meu legítimo querer nesse mundo.
Quando não tenho vergonha de dizer SIM e digo NÃO sem me sentir culpado
Quando eu me torno assertivo comigo mesmo e com os outros
Quando passo a ser minha PRIMEIRA e mais BÁSICA referência nesse mundo
Quando ouço críticas e elogios sem me abalar ou perder a naturalidade
Quando prossigo com com meus planos a despeito da “grita de todos” ou da “geléia geral”
Quando acredito nas minhas chances de chegar a despeito das dificuldades e contratempos
Quando acredito em mim mesmo, avaliando minhas chances com realismo e objetividade, tendo em vista meu reais limites e possibilidades
Quando reconheço meus erros com naturalidade e procuro corrigi-los, além de aprender com eles
Quando cultivo cada momento que passa procurando vivê-lo intensamente, ainda que ele não seja exatamente o momento dos meus sonhos
Quando paro de adiar, à espera de recursos, e começo a fazer com os recursos que tenho
Quando desfruto mais e acumulo menos
Quando dou uma chance ao meu lado louco
Quando danço a vida em vez de “dançar na vida”
Quando paro de querer ter razão até em coisas que não sei da minha competência
Quando paro de achar que eu sei tanto e tenho a humildade de aprender o que eu não sei
Quando tenho mais vontade de viver do que medo de morrer
Quando faço o casamento do meu lado masculino com o meu lado feminino, em vez de negar a existência de um ou outro lado
Quando usufruo mais e acumulo menos
Geraldo Eustáquio de Souza
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