Como fazer a diferença corporativa

Cada vez que nos aproximamos ao término de um ano ficamos analisando o quanto foi bom ou ruim o ano que está se findando e, é neste período que revemos o que fizemos e planejamos o futuro (o próximo ano), porém sempre esquecemos, ou se pensamos deixamos no meio do caminho “o como será feito”, pensando nisso e vislumbrando oportunidades de crescimento (grandes oportunidades) é que analiso alguns pontos importantes para fazermos a diferença pessoal, profissional e empresarial:

1.Comunicação
A comunicação deve ser extensiva e ostensiva, sem deturpações ou desvios, sendo a mesma para todos. Devemos informar os fatos bons e também os ruins, com a sensatez de não aumentar nem um nem o outro. A mesma deve ter clareza e assertividade, jamais devemos tergiversar (fugir do assunto). A informação que chega de forma clara, direta e objetiva faz com que o colaborador saiba onde a empresa está e onde quer chegar. Dar consciência do que esperam dele e do que ele deve fazer para contribuir com o objetivo (meta) da empresa. Para isto devemos utilizar todos os meios existentes e disponíveis para a comunicação (interna e externa). Importante, ela deve chegar antes que qualquer boato.

2. Respeito
Devemos demonstrar total e completa preocupação com as pessoas e realizar todas as ações (qualquer que seja) com respeito. Devemos contribuir para que a amizade seja cultivada dentro e fora da empresa, devemos aplicar política de colaboração, é necessário possamos crer na filosofia “SERVANT LEADERSHIP”. Para criar o total espírito de sinergia e amizade, vale tudo (churrascos, happy hours, festa em datas comemorativas e especiais, comemorações diversas – até fratura exposta…), não podemos esquecer que o se humano é um ser gregário, por isto ele fará a diferença, se a empresa fizer a sua diferença.

3. Orgulho
Devemos fazer o possível (e às vezes o impossível) para que o colaborador sinta orgulho de seu trabalho e da empresa, só assim ele se sentirá uma peça importante do processo. Devemos ouvir e aproveitar as idéias dos colaboradores e transformá-las em uma excelente ideia (toda empresa que é “benchmark” ouve e muito), para aumentar a produtividade e lucratividade e assim proporcionar melhores benefícios e recursos a eles.

4. Treinamento / Oportunidades
É claro e notório que o colaborador não pode esperar sentado que a empresa se preocupe o tempo todo com o seu aprimoramento técnico-profissional. É de responsabilidade única e exclusiva dele traçar seu plano de desenvolvimento e viabilizá-lo aproveitando todas as boas oportunidades que surgir. Porém isto não significa que as organizações não devam ter também uma política. Elas precisam contribuir, ter políticas definidas de incentivo ao aprimoramento e aprendizado contínuos, para que no futuro possa ter profissionais altamente qualificados e desenvolvidos e prontos para assumir novas responsabilidades e desafios maiores.

5. Benefícios
Aqui devemos analisar a conjuntura atual ou pela qual passamos, ou seja, é preciso levar em conta a qualidade de vida que proporcionamos aos colaboradores. É imprescindível não fazer distinções dentro da hierarquia, também é importante que dentro do possível os mesmos sejam estendidos a dependentes e agregados.

6. Segurança
É de extrema importância que o colaborador acredite na empresa e na sua gestão (política de administração) e nos seus gestores. Sem esta confiança não será possível se obter uma relação de amizade entre empresa e colaboradores o que não permitirá sucesso ao negócio.

7. Responsabilidade Social
Ser do bem hoje, traz grandes benefícios, mas para que isto seja real é necessário que façamos e não fiquemos só na retórica. Para ser “benchmark” é necessário que a organização participe ativamente de ações sociais e incentive sua equipe ao voluntariado (participação efetiva em entidades, ong’s etc…) Só assim ela conseguirá a admiração de seus colaboradores, fornecedores, clientes e comunidade, e esta admiração é considerada uma medalha de OURO nas olimpíadas corporativas.

8. Remuneração
A péssima política de remuneração desmotiva o profissional. Mas pagar altos salários não é suficiente para que o colaborador se sinta feliz e muito menos realizado no trabalho e muito menos na empresa. É necessário que no contexto geral, tudo seja equilibrado e surpreendente, pois pesquisa revela que este item está sempre entre o quinto e sétimo entre os dez mais importantes, ele só será o mais importante se os anteriores forem inexistentes.

Pensem nisto com seriedade e dedicação, pois não importa quanto disporemos de dinheiro para realização de nossos objetivos, o que realmente importa é o quanto de força, dedicação, interesse e tempo iremos dedicar para que realizemos os mesmos objetivos, pois o colaborador (quase todos) sente que um trabalho bom é mais importante que um bem pago.

Cícero Alves Rocha

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