Liderança e Poder

Há não muito tempo o poder nas empresas era exercido por uma figura autoritária de atitudes independentes que raramente escutava os colaboradores, que até então eram chamados subordinados sob a máxima “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.

É chegado o tempo de mudanças e passamos de chefes para líderes aglutinadores.

Líder é alguém que está na função de liderança o que isso não garante que será ouvido e seguido, estar na função não garante ser um líder. O líder é aquele que envolve capaz de influenciar atitudes, crenças, comportamentos e até sentimentos das pessoas.

Liderança é um processo chave em todos os sistemas. É uma forma de influência capaz de estimular motivação em seus liderados.

Um líder é persuasivo, seguro, convicto e assertivo. Deve promover o aprendizado de seus colaboradores e cooperar para que progridam superando as dificuldades e limitações profissionais.

Ele deve ter competência técnica, estabelecer objetivos conduzindo seu time para resultados, confiando em seus liderados.

Além disso, é necessário autoconhecimento, humildade em reconhecer suas limitações e buscar apoio de seus colaboradores para correções e novas alternativas.

Suas características e valores pessoais influenciam diretamente no exercício da liderança, características como alto nível de energia, inteligência emocional e carisma são primordiais.
Influenciar alguém é exercer o poder sobre essa e existem fatores de base para o exercício desse poder:

– Informação ou experiência – baseado no conhecimento e perícia do líder;
– Referência (modelo) – identificação com o líder como um exemplo a ser seguido;
– Legitimidade – o poder inerente ao título de líder. Junto ao título há a crença da autoridade para estar no comando.
– Recompensa – é a habilidade do líder em recompensar seus liderados com bônus, atribuições, promoções ou aumentos.
– Coerção – é a habilidade do líder em punir seus liderados com ações disciplinares, multas, demissões e redução de salário.

De acordo com as características pessoais, o poder conferido ao status do líder, o poder pode ser utilizado para o benefício dos colaboradores mantendo-os motivados com bom desempenho refletindo diretamente na organização.

Já o potencial negativo do poder com o exercício de medidas punitivas excessivas mesmo que com intenções corretivas para retomada do desempenho, pode se tornar uma arma contra a própria organização.

A liderança para o futuro representa uma evolução do pensar e agir nas organizações. O que parece um avanço é uma retomada de um curso demonstrando a tendência atual da valorização dos recursos humanos.

O Recurso Humano como capital onde há necessidade de investimento intelectual e financeiro para seu desenvolvimento.

Já o relacionamento interpessoal, o exercício da inteligência emocional garante a mudança do perfil de lideranças nas organizações.

Para liderar é preciso autoconhecimento, conhecer suas limitações e virtudes, utilizando esse conhecimento no equilíbrio de suas ações e relações interpessoais.

Andrea Umbuzeiro é comunicóloga com MBA Gestão de Pessoas, habilitada no Instrumento MBTI® I e II, Practitioner em PNL – Programação Neuro Lingüística, Emotóloga e Terapeuta – CRT 21.473.
www.carloscruz.com.br

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